segunda-feira, 28 de abril de 2014

Contágios assim pó esquisitos...

No mês passado, eu trouxe uma gripe e levei uma pneumonia. Foi assim um transação import/export  inesperada. Este mês anda a blogolândia toda acesa com os sumos verdes e esta pessoa russa que me envelhece, descabela e endoidece diariamente está há duas semanas a beber só (e só mesmo) sumos amarelos, laranja e encarnados (ou vermelhos). É ele e quem o rodeia que apanha por tabela. E a saga continua, pelo menos, por mais duas semanas. 
Aquela coisa do sumo de laranja, de tangerina e de toranja ainda vai. Mas agora temos a beterraba com cenoura e o tomate com aipo. Temo as cenas dos próximos episódios. As gastronómicas e as humorísticas.
Vale-me o nosso senhor dos chocolates que como (tem que ser) às escondidas!

Fritei mesmo...


E, pronto, antes de fritar completamente, lá fiz um break devidamente acompanhada pelo Sr. Chocolate (muito bom, por sinal! - valha-me isso) e um tour à imprensa nacional rosa choque, facebooks, instagrams e afins para me deparar com a notícia ou não notícia do dia: um bebé chamado Mimikas com página no FB. Eu sei que sou meia emigra, meia ausente, meia residente, meia part-time, meia qualquer coisa sem grande explicação a não ser completamente louca - por inteiro, já não há mais meias medidas disponíveis - mas, WTF, em primeiro lugar quem é o Kapinha?  E depois quem são estes pais, Kapinha e a sua Mafalda, que põem o filho recém-nascido à venda por 50€? 
Ou eu não estou a ver bem a coisa ou já estou para lá de passada, assim já para o estorricada. Deve ser isso.
Mas deu para fazer um intervalo. Lá isso deu. Da estupidez daqui com a estupidez daí.

De volta ao chocolate...


Já há muito que passava ao lado deste pecado. Pecado porque é em exagero. Mas hoje, hoje estou a vingar-me como se não houvesse um amanhã (tão comprido como já nem me lembrava que poderia haver). Sinto-me à beira da implosão - definitivamente, esta gente quer acabar comigo!

Uma curta longa...




Dia internacional do sorriso? Por aqui é mais do stress. Canervus, canervus de gente, pá!
Ou isso ou é por eu ser do contra. Hoje ia mesmo tudo corrido ao estalo. Começava numa ponta e, olha, não acabava.
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segunda-feira, 21 de abril de 2014

Amor com amor se paga...



E estas pessoas não deixam passar nada!
A vingança não demorou, hoje trouxe eu um amiguinho para casa…
Starring:
Matteo N
Henry S
Raphael G
Andreas H
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A Páscoa deste lado...




E eu fui, cheia de boas intenções, a coxear calcorreei meia Moscovo - tendo em conta o tamanho desta cidade foi um bocadinho menos que metade mas isso agora é que não interessa mesmo nada - e o mais parecido que encontrei foi mesmo uns tímidos Kinder Surpresa. No fim da noite não podem dizer que não houve o factor surpresa e umas boas gargalhadas também.
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quinta-feira, 17 de abril de 2014

Ok, ok...

Eu estava a pedi-las e vossemecê, Saint Pierre, não deixa passar uma. Nem duas! O sol brilha (às vezes), já não chove (às vezes) e até o parque de estacionamento está livre (às vezes). Agora é só conjugar estas variáveis todas numa direcção favorável e, talvez, a coisa se comece a compor, já que o joelho anda a fazer-se de sonso.

sexta-feira, 4 de abril de 2014

Já percebi...

Saint Pierre de Lafayette, homem do mau tempo, velho chalupa todo trocado. Vossemecê tenha juízo que a menina anda adoentada. Eu sei que andei para aí a dizer mal das minhas pessoas por tudo e mais um par de botas. Eu sei, eu sei, não vale a pena bater mais no ceguinho. Mas chegar ao hospital e ver a estrada de pantanas, nem sequer poder sonhar em estacionar o carro no parque porque a fila é de um quilómetro e não anda, ter que deixar o carro atrás do sol posto e ter que andar outro quilómetro para chegar ao destino e nos dois dias, sim nos dois dias, assim que saio do carro cai uma chuvada daquelas. 
Oh homem, e a minha pneumonia? Assim a coisa não vai lá.

quarta-feira, 2 de abril de 2014

A piada do dia...

NOT!
Note to self: jamais voltar a emprestar o computador nem para ver só uma coisinha ali sem importância nenhuma.
Umas 12 janelas abertas com coisas pendentes para serem revistas. Uma janela nova só para ver uma coisinha ali sem importância nenhuma. Acaba-se a pesquisa e vi, mal porque fiquei com a visão meio turva, as janelas a serem fechadas simultaneamente com um clique no sítio errado.
- Mas… mas… mas… o que é que fizeste &%$#?
- Errrr… bem, como estás doente fechei as janelas todas por causa das correntes de ar!

Eu mereço!

I love you all but..

Já não os posso ouvir. 
Eu tinha que ir ao escritório fazer um trabalho. Mas este escritório implica ir de avião. Era ir num dia e regressar no outro. A consulta, o exame e a fisioterapia seriam ajustadas e tudo encaixaria perfeitamente. Ok, falharia uma sessão de fisioterapia. Uma só!
E porque és louca e inconsequente  e irresponsável e não tomas conta de ti e qualquer dia ai e depois ui e isto e aquilo e frito e cozido e um derrame da pleura e se os antibióticos não fazem efeito e a infecção pode chegar ao sangue e depois um septicémia e morres e morres e morres e morres e morres em modo disco riscado.
CHEGA, pessoas! Não se aguenta. Eu não vos aguento, pá!
É uma pneumonia. A médica não disse para ficar trancada em casa agarrada a uma manta em repouso total. Também não está nos meus planos fazer um check-out antecipado e tomo tudo, tudo direitinho e até estou melhor. Muito melhor se comparamos com o meu estado há uma semana atrás.
Já avisaram tudo, verdade? Agora calem-se com estes alarmismos dramáticos de trazer por casa, pleeeease e deixem-me fazer coisas!

Quem nasceu para lagartixa...

Continuação do meu domingo de exclusão compulsiva.
Esquecida das compras não feitas, da chuva, do frio, do vento e dos riscos para a pneumonia e já no carro para regressar à maison, passa-me pela a cabeça a coisa menos trendy matchy-matchy de sempre: não comprei nada, não vim de lá inspirada mas estou tão feliz com dois pastéis de Belém no bucho. A bem da verdade, se tivessem sido três teria alcançado o nirvana dominical.