quarta-feira, 2 de agosto de 2017

Life begins at the end of your comfort zone...

Tanta coragem para umas coisas...

American Rhapsody...

Hilariante!

Essa coisa da idade...

Não, não me parece ser nada rude. Especialmente se for feito com muita perícia e ninguém ver.
Rude é interferir, meter a colher, o bedelho, opinar sem ser convidado ou sem, sequer, ter nada a ver com o assunto.
E isso já foi coisa que me esfrangalhou os nervos, fez engolir sapos, ruguinhas nem sempre de expressão e alguns eventuais cabelos brancos a esta pessoa que evita o conflito a todo o custo mas que carrega ou carregava uma bagagem pesadíssima.
Depois vem a idade e, em nome do um bem maior, não pode ser só a passagem do tempo ou a contagem decrescente - que também é! Traz também alguma sabedoria (a alguns, pelo menos!), algum savoir-faire e muita, mas muita descontração mesmo para não dizer que estou a borrifar-me para o que dizes ou pensas correndo o risco de ser interpretada como uma snob arrogante. And you know what? I couldn't care less.
E, a bem da verdade, apesar de ouvirmos diversas histórias dos mais velhos que é mesmo assim, só quando o sentimos na pele é que entendemos o significado amplo de tais palavras.
Não estou 100% imune à vergonha alheia - Valha-me Nosso Senhor dos Agnósticos que por vezes ainda me apetece enfiar num buraco tais são as barbaridades que ouço ou vejo - e também é verdade que se já era selectiva agora não perco tempo a fazer fretes desnecessários, logo estou muito mais protegida de situações embaraçosas ou desagradáveis. Mas o que a idade trouxe foi a segurança de dizer um NÃO sem rasto. Sem ter que apresentar justificações elaboradas, sem sentir culpa por eventualmente "falhar" com esta ou aquela pessoa ou situação. Não há lugar a aprovações e as críticas mesquinhas ficam à porta. E sabe muito bem, especialmente a quem sempre foi bicho do mato e agora continua a ser mas sem culpas.