domingo, 25 de julho de 2010
Gosto de ti...
... no meu silêncio. As saudades não são urgentes nem doentias, mas doces por saber que esperas por mim. Das minhas aventuras e conquistas regresso mais madura e ponderada, grata também pelo espaço e tempo que me dás. Sempre. Deixas-me ir. A corrida inevitável entre os meus dois mundos. Encontramo-nos na chegada. O vento traz-me de volta sempre com qualquer coisa de novo. Parto com o sonho, iluminas o real. Eu salto, tu seguras-me. Eu luto, tu defendes-me. Eu voo alto, tu acreditas. Recupero forças para continuar. Cresço devagar. Deliciosamente devagar. Dolorosamente devagar. Sozinha vejo o mundo contigo. Alternamos entre o muito bom e alguns espinhos disfarçados. Os outros não existem quando nós existimos. Gosto de nós...
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