sábado, 1 de junho de 2013

Uncle Sam...

Eu passei muitas noites da minha pré-adolescência a ver filmes a preto e branco na RTP 2. Gostava e a minha mãe deixava. Acho que vi os filmes todos da Audrey Hepburn, Gregory Peck, Cary Grant, Rock Hudson, Robert Mitchum, Marilyn Monroe, Mel Ferrer, Katharine Hepburn, Natalie Wood entre outros. Deu-me para ali. Podia ter sido pior. À minha irmã dá-lhe para, aos trinta anos, perder-se com os desenhos animados. Cada um com a sua pancada. Por aqui dá-nos para a cinefilia.
Ficava fascinada com a América elegante a preto e branco de Nova Iorque, Los Angeles ou dos subúrbios, muito longe da realidade portuguesa. Essa fixação manteve-se e não descansei enquanto não atravessei o lago, embora a primeira travessia tenha sido para o país irmão. 
Um curso, umas férias e algumas viagens em trabalho permitiram-me conhecer um bocadinho esta terra que, no fundo, não me importava de abraçar durante uns tempos.
Ah e tal e os americanos e o coiso. Pois, pois, é tudo verdade mas também é verdade que os portugueses são assim, os franceses assado, os alemães fritos, os chineses impossíveis e os russos nem se fala. Perfeição não existe. Já oportunidades e sonhos...

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