Pronto, mais uma etapa ultrapassada. Cirurgia com anestesia geral que me arrasou um sábado e ainda trouxe uns dias de ansiedade exagerada já para não mencionar o nervoso miudinho pré-operatório.
A cirurgia em si pareceu, desde sempre e aos olhos dos médicos, algo simples e routineiro. Já para mim foi um bichinho de sete cabeças. Eu sou uma pessoa forte para muitas coisas, sou até muito forte para outras, ainda consigo fazer-me de forte para outras tantas mas quando chega a hora de brincar aos médicos e enfermeiros a sério já sou pessoa para entrar numa espiral de desequilibrio emocional e deixar a razão de lado. Especialmente quando somos obrigados a assinar o famoso termo de responsabilidade que lista todos os riscos possíveis da cirurgia, inclusivé o derradeiro e inevitável.
Aparentemente foi um procedimento simples e o pós-operatório tem sido muito fácil, esperemos que contine assim. A equipa médica ajudou muito. Posso dizer que ultrapassaram o que eu defino como bom profissionalismo e eu até sou pessoa chatinha, exigente e com padrões difíceis de atingir (por esta mentalidade portuguesa que tantas vezes me desgosta - sou uma defensora acérrima deste nosso Portugalito, até considero que somos um jardim com muito potencial mas ao mesmo tempo entristece-me algum portuguesismo decadente que não nos leva a lado nenhum). Dizia eu que a dedicação de todos os profissionais que me acompanharam nesta viagem fez, de facto, toda a diferença e que eu fiz questão de agradecer e elogiar. Não vale estarmos sempre prontos a atirar pedras e esquecermo-nos de valorizar o que de bom se faz por aqui. E ainda se vai fazendo muita coisa digna. Como a minha médica referiu, trabalhar assim faz toda a dferença para os profissionais e para os pacientes. E fez.
Muito obrigada a todos.
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