Hoje tive um sonho. Um sonho que, ao acontecer, iria abanar a minha vidinha qual terramoto de 1755, com direito a maremoto, incêndios e pilhagens. Um sonho que me fez dormir mais para poder perder-me na doce parvoíce que encerrava. Para me impedir, também, de lidar com as suas consequências destrutivas. Um sonho que tanto tem de delicioso e ingénuo como de louco e perigoso. Um sonho que tento esquecer e que teima em perseguir-me em silêncio. Um sonho que, de quando em vez, ataca à traição. Um sonho que não pode passar disso mesmo: de um sonho!
Nota de rodapé: Nada que os 0ºC, que se fazem sentir por aqui, não acalmem estes pensamentos tontos e os arquive bem lá no fundo até ao próximo degelo!
2 comentários:
Como diz o poeta, "o sonho comanda a vida".
Os sonhos são isso mesmo, algo utópico, mas que podem, e devem, ser (os sonhos bons, claro) uma referência das nossas vidas.
Tal como diz o saudoso Jorge Palma "na terra dos sonhos podes ser quem tu és, ninguém te leva a mal", portanto, lutar pelos nossos sonhos não é, de todo, uma atitude louca ou irreverente.
Que este comandante me deixe num porto seguro...
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