segunda-feira, 22 de julho de 2013

Shame on me...

Hoje voltei a sentir-me miúda. Mas miúda mesmo, criança pequena que faz disparates e fica com medo de ser repreendida. Hoje ultrapassei-me e fiz algo que não faz parte da minha forma de agir. Quando não gosto, não gosto e é visível à distância. Não preciso de joguinhos, vingançazinhas ou intriguinhas.
Mas hoje, e depois de um saco cheio de disparates e muito provavelmente com a ajuda da febre a nublar-me o discernimento de pessoa crescida que sou (embora muitas vezes não perceba o quão rápido isto tudo aconteceu), fiz eu o meu disparatezinho do dia sem precedentes (e espera-se sem repetentes!).
Um bocadinho a tremer (com receio de ser apanhada) e sem ninguém ver (estou eu aqui a pedir a todos os anjinhos) despejei generosamente o frasco do Tabasco na bolonhesa do fala barato. Nem eu queria acreditar no que tinha acabado de fazer. A sério, sôdona Papoila? Então, os limites e o respeito e tal? Em minha defesa, tenho a dizer que a intenção não era pô-lo doente, era só mesmo enviá-lo para o WC por um bom par de horas para descansar um bocadinho a cabeça e os ouvidos! É isso, eu estava era transtornadíssima e completamente fora de mim. Feitas as contas, não fui bem eu que fiz semelhante coisa. Ok, depois dos dois castigos imediatos que o senhor Universo fez o favor de me enviar, sinto que devo desculpar-me sem mais penitências! Amanhã é outro dia.

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