Numa palavra...

Algiubagiò

Perfetto!

Lá terá que ser...

Mais de 1000 fotografias depois (e uns quilos também - damn!), em contagem descrescente para o regresso à minha realidade atribulada, stressada e enregelada!

P.S. - Senhores do Universo, na minha próxima vida posso vir em modo bilionário? Obrigadinha, sim!

Projecções...

... não são só no final do jogo (neste caso das férias). Não! Projecto, planeio, antecipo e receio que a maldita da passadeira em Moscovo vá ficar de língua de fora (ou ela ou eu!).

Viagens na terra dos outros...

Já deito cultura pelos cabelos... Se me cultivo mais, acredito que comece a dar batatas ou outro produto hortícola qualquer! As sementes foram lançadas e com esta cabeça feita em água, estão reunidas as condições ideais para uma produção em quantidade (duvido da qualidade!).

Pintura, escultura, ruínas, história, moda, religião, gastronomia, música, artes várias... Ui... e uma dor de pés e pernas (para a próxima - será que vai haver próxima? - trago um pedómetro) como há muito não sentia. Muitos quilómetros percorridos a pé, horas em filas, mais de mil (mil? dois mil!) degraus subidos e descidos, avião, comboio, metro! E ainda tenho mais duas semanas disto... 

Vacances, s'il vous plaît!

Holidays...

Ui... Ui... Ui... vamos lá a ver se estas correm melhor! Férias culturais (tenho para mim que vou chegar a Lisboa mais cansada e a precisar de mais férias mas...). Uma directa, não houve esquecimentos nem malas abandonadas às 05.00 da manhã pela cidade, muito sono, turbulência, horas à espera da bagagem ( da muita bagagem - ai e está frio e vai chover e a neve e quilos e quilos de tralha) e agora vou ali deitar cultura pelos olhos e já volto...

Be my Valentine...

Ai é...

Já que sou a dita, e com o frio que se faz sentir lá fora, acho que está na hora de hibernar!

WTF...

Dores de cabeça, costas e pescoço, muito stress, sensação de enfartamento e, certamente, à beira de uma "ursa" nervosa. Palpita-me (e como palpita este coração!) que eu é que sou a ursa aqui...

To be continued...

Totó...

Era mesmo o que me faltava... (para além de todos os outros acessórios que ocupam demasiado espaço na cozinha)... mas pronto! Estes já cá cantam... e encantam!

Hi, my name is Papoila...

e este Inverno fiquei viciada em BOTAS  e preciso de ajuda para controlar este impulso! A verdade é que comprei mais pares de botas do que o bom senso aconselharia. É por demais conhecido a pancada das mulheres por sapatos (não sou excepção), mas este ano baixou em mim o diabo das botas (altas ou baixas, giras ou confortáveis, quentes ou impermeáveis) e foi um ver se te avias (e eu acho que me aviei à séria). Venha de lá o Inverno frio, chuvoso com ou sem neve que não me apanha desprevenida (muito menos descalça). E prontos portantos, vamos lá a ver se, com este primeiro passo de reconhecimento e aceitação do problema, rumo em direcção a novos horizontes mais comedidos, poupados e razoáveis.

E assim se vive esta vidinha...

... com nervos, muitos nervos! Especialmente quando pedem o impensável e impossível!

Acordar às 07.00am, passar a manhã a fazer coisinhas (segundo estas pessoas, são só coisinhas), almoçar às 16.00 por falta de tempo (mesmo assim interrompido diversas vezes) e depois levar com um telefonema vil capaz de dissipar a melhor das disposições.

Eu, para satisfazer os caprichos de S.Exas, vou só ali enfiar-me na minha cápsula de teletransporte para  entregar dois berros, ao vivo e a cores, ao incompetente do cônsul russo em Paris por não emitir um visto à pressão conforme esperado. Eu já volto... com mais cabelos brancos, rugas e muitos, mas muitos nervos ou será que volto em modo Maria Antonieta?!

Pois, também...

É verdade... e não é só nos affaires do universo galináceo e fútil. Não fossem os Skypes e os Facebooks desta vida e a cada regresso meu sentir-me-ia mais alienígena e excluída do que normalmente me sinto! Assim lá vou sabendo da (r)evolução deste Portugalito a que eu chamo home sweet home!

No entanto, esta dependência moderna do mundo virtual tem também efeitos secundários pouco aconselháveis mas, aparentemente, incontornáveis. Agorinha e devido a uma indisposição do mundo wireless, fiquei aqui presa sem poder avançar nem um milímetro com o trabalhinho que vai crescendo como se tivesse tomado todas as vitaminas deste mundo e do outro. Enfim... é uma no cravo...

Inteligência superior...

... a minha, claro! Ou isso ou uma arrogância latente que esperneia por atenção dos demais!!! A cada email (de trabalho) que envio, tenho que enviar um segundo a perguntar se há dúvidas, se vai ser tomado em conta, se é aceite... Só peço um OK ou um ACK! Só para dormir descansadinha, sim meninas e meninos!!!

Começa a faltar-me a paciência...

Irritante...

Serei só eu a achar este comerical muito parvo? Ui... que falta de paciência que mora por aqui!!

Olha que coisa mais linda...

Eu que nunca fui destas coisas das motas, não tenho carta de mota MAS (e este é mesmo um grande mas) fui à concentração de Faro de 2011 (não gostei... mas isso agora não interessa nada!). Acho mesmo que uma Vespazita ia dar-me um jeitão para as minhas voltinhas a enganar o trânsito. Especialmente para fugir às horas de desepero para entrar e sair da praia e poupava o carro que sai de lá mascarado de qualquer coisa que nem consigo apelidar. Ouvi dizer que já está na forja (ai, sobrinha M, como é bom esta cumplicidade nossa) um presente com duas rodas para a tiiiiiia mais querida do teu mundo. A mesma fonte confirma que o presente não é motorizado, parece que tenho que pedalar ou qualquer coisa do género...

Quando não é das calças...

Dez horas de sono reparador (inacreditável!). Há quanto tempo não conseguia desligar do mundo assim... Puf! Bem... foram dez horas interrompidas por uns acordares aqui e ali, mas sempre foram dez horas! Agora estragadas pelo BB a quem chamam de Smartphone que teima em ser burro e não conseguir fazer o que se pede... Nem com a ajuda dos ITs ditos experts. E vai de copiar contactos um a um... (já estou a ficar pitosga!) - mas que bela tarefa para um sábado gelado! Venha de lá essa Segunda-feira.

Não aguento...

Pois... foi a lua e o silêncio e a insónia e a excitação e a verdade é que enganei-me e marquei mal o voo de regresso de umas férias inesperadas. A bem da verdade verdadinha, não foi bem um engano. Calculei mal e depois quando calculei melhor achei que devia ficar mais um dia. Nesta época virtual, onde tudo (nem tudo, nem tudo!) está à distância de um clique, não consegui alterar o raio da data do voo. Fui lá ler aquelas letrinhas pequeninas do contrato e, sem lugar a qualquer dúvida mais teimosa, era mais que certo que a reserva era passível de alteração de data sem penalidade. Como o tal clique não funcionava, enviei um mail para o endereço de assistência disponível. A minha questão era muito clara: queria alterar a data do voo em um dia, referenciando a possibilidade prevista na reserva do mesmo. A resposta foi muito esclarecedora. Para o meu pedido ser atendido , teria que contactar telefonicamente. Se tivesse outras dúvidas, era sugerido contactá-los da mesma forma. Então para que serve estes endereços de email??? Pergunto eu. Sem outro recurso, liguei para os senhores que me deram música e espera e que por especial favor, uma vez que a reserva ainda não tinha 24 horas, procediam à alteração da data sem qualquer encargo. Ora bullshit! A reserva permitia mudança de data. E eu ainda tive que pagar uma penalidade de 10 minutos numa chamada internacional. 

É assim no Portugalito...

Não se aguenta...

Só ouço lamentos contínuos. Ai que está frio, ai que chove, ai a seca e os cereais, ai que o Verão passou ao lado, ai a Primavera (a falta dela ), ai enviem-me para o Sul. Ai, ai, ai!

Pois que 11ºC não é assim tanto frio (nem mesmo para o nosso Portugalito!). Hoje às 07.00 da manhã Lisboa acordou com 2ºC. Um bocadinho fresco, está bem! Mas eu às 11.00 já inalava -25ºC. Um gelo inibidor de qualquer actividade que não seja ficar na cama ou debaixo de um chuveiro quente. E com menos de 5 horas de sono e castigar-me por ter passado a noite na converseta, hoje era dia de inventário de uma reestruturação feita em cima do joelho e lá vamos nós fazer aquilo que mais ninguém faz. E peguei num senhor colega e numa menina colega e cheios de vontade fomos fazer frente a esse grande bicho papão. E tudo corria sobre rodas, com muito pó e com a descoberta de vestígios de uns residentes roedores quando uma outra equipa decide avançar com a sua tarefa que implicava portas abertas para a rua. Olhámos por cima do ombro e continuámos na nossa contagem frenética. Rapidamente calculei (mal, muito mal!) que 10 minutos com a porta aberta para quem anda a subir e descer escadas, no tira e põe, no soma e subtrai não iria fazer grande diferença. Em dois minutos a caneta deixou de escrever e todos correram em busca dos casacos siberianos e das luvas do urso. Que belo inventário feito em modo abominável frente fria...

Desencontros...

Isto de uma pessoa viver, metade do tempo, com uma diferença horária de 4 horas em cima não ajuda nada a manter os sonos em dia. Duas madrugadas seguidas na converseta. Ele é Facebooks, Skypes, Messengers e afins... E com a lua como companhia e no silêncio da noite, de repente tenho umas férias planeadas, estudadas e marcadas. E depois, quem é que adormece com tamanha excitação?! Eram cinco da manhã e os dedos ainda deslizavam pelo écran táctil em viagens virtuais... Hoje estou assim... a sonhar com a almofada!

Pois...