segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Chique, mas chique a valer...

… ou só snob até à quinta casa!

A minha médica recomendou-me comer Miso (sopa japonesa) porque ai e tal é do melhor que há e faz bem e tuditudi.
Eu adoro comida japonesa, os sushis e sashimis, as tempuras e o arroz, os sobas e os udons - o que eu adoro um belo prato de yakisoba, os teriyakis e os teppanyakis, os donburis e os yakitoris. Basicamente tudo o que não seja muito esquisito. Mas Miso é que é coisa que não me agrada. Nem o aspecto nem o sabor. Aquilo mais parece uma água suja com umas coisas a boiar e apesar de insistir nunca gostei. Até ao dia!
Não pedi mas fazia parte do menú e voltei a tentar. Tudo pela minha saudinha. E experimentei e não é que gostei? Mas gostei desta. E agora? Será que os senhores entregam ao domicílio (Lisboa ou Moscovo) ou, queridos que só eles, disponibilizam-me a receita?



domingo, 29 de novembro de 2015

Dos Pastéis de Belém...

Talvez vá lá menos vezes do que gostaria mas seguramente mais vezes do que deveria ou pelo menos consumo o suficiente (mais do que!) para adiar continuamente uma nova visita. Eu tento (não muito, claro) mas não consigo saciar-me só com um pastelinho - sou só eu que acho que estão mais pequeninos? 
E embora o espaço fuja ao conforto de uma pastelaria mais tradicional, gosto dos azulejos a forrar as paredes, o balcão de atendimento a trazer, a quem se lembrar, memórias de outros tempo e o aroma constante de bolos acabados de sair do forno. E até gosto das mesas fora de moda que ainda não serão vintage mas certamente pertencem ali. O que não gosto mesmo nada é das cadeiras que alguém achou que sim. Pois, para mim é não!

Também não gosto da insistência de algumas pessoas que dizem que ao lado (não sei onde) é que fazem os verdadeiros Pastéis de Belém e que esta receita foi conseguida de forma pouco legítima e que estes nem são assim tão bons como os outros. Não conheço os outros, até poderão ser melhores mas dizer que estes não prestam parece-me injusto, incorrecto e muito redutor (vistas curtas, neste caso paladar - é o que é!).

Este post foi escrito em parceria com o meu estômago (satisfeitíssimo)!

sexta-feira, 27 de novembro de 2015

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

I hear voices...


Eles falam comigo. Não é para ou com todos, só quem tem esta sensibilidade é que os ouve assim baixinho, quase um sussurro imperceptível mas muito intenso. E, claro, não são todos só alguns é que têm a ousadia de comunicar com os humanos. Aqueles que têm alma e que querem fazer parte desta vida em vez de serem eternos espectadores.
Para quem estava mais do que proibida de se aproximar de uma qualquer livraria, consegui, não sei como, ter dez novos calhamaços para transportar para Lisboa. Tudo começou com um singelo e pequeno livro, de repente já tinha seis e depois nove e outro debaixo de olho e, claro, dez dias numa cidade que não deixa dormir ninguém. Um livro por dia nem sabe o bem que lhe faria. Para já, faz-me muito mal às costas...
Ah e tal é mais barato comprar online e tal. Talvez seja mas e aquele namoro pegado com direito a borboletas na barriga e sonhos imensos que acontece quando se pega no livro pela primeira vez e folhei-se para a frente e para trás até ele dizer aquelas palavras mágicas? "Take me with you". Nunca encontrei disso online.
Estes dez sabem-na toda, é o que é!

terça-feira, 3 de novembro de 2015

Não tenho cura...

Eu estou (estava?) proibidíssima de comprar seja o que for relacionado com receitas. Não vou ter tempo, nesta vida e parece que não deixam levar para a outra, de fazer ou ler nem metade (provavelmente nem 1/3) das receitas dos livros, revistas, cadernos, folhetos que moram lá na minha maison. A prateleira da sala já se estendeu para a prateleira de cima, duas na cozinha, uma no escritório e um cesto no chão.
Eu tinha prometido a mim mesma que não era sequer razoável comprar uma linha que fosse mas ainda assim andava na loja a repetir mentalmente a promessa, qual pecado mortal - não comprarás, não comprarás, mas sempre com o livro no cesto. Devia estar à espera de chegar à caixa e dizer ah, afinal não quero comprar este livro e o senhor responder já está registado, minha menina, agora tem que levar. Escusado será dizer que me esqueci de informar o senhor que não queria comprar o livro e o senhor falhou em ler os meus pensamentos.