segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Estou senil...

... e choné de todo! Ou é da idade ou do calor! Já não via telenovelas há anos e anos. Nem me lembro qual foi a última que segui... devia ser ainda adolescente! Mas claro, depois cresci e já não era cool ver estas coisas. Agora não tenho tempo, nem paciência, nem faz parte das minhas prioridades televisivas. Mas porque esta telenovela está a ser filmada lá para os lados das origens de uma parte da família, conseguiram pegar-me o vício. Então não te lembras do sobreiro lá ao lado do poço? NÃO. E a extrema das terras da condessa? TAMBÉM NÃO. E a casa do fulano tal e tal? NÃO, NÃO e NÃO. Não me lembro de nada porque não passei lá a minha infância como vocês e não conheço assim tão bem o sítio. Mas agora dou por mim a ver (de xaropada) os episódios passados que tenho perdido. Maravilhas das tecnologias que nos permitem tais proezas! Ainda me divirto com o Tristão (o meu favorito! Desconhecia o talento do Pedro Lima). A continuar assim, qualquer dia vou despejar o lixo de chinelos e sacudo os tapetes para a rua... Portugalidades!

domingo, 29 de agosto de 2010

O estado das coisas...

infelizmente e invariavelmente é um estado assim a tender para o mau! Falo deste nosso país, autêntico jardim à beira mar plantado, que parece (a mim) ter muito potencial, mas que continua a muitos anos de distância da média europeia. Pelo menos daquela Europa com a qual temos tanto a aprender. A Europa desenvolvida e mais endinheirada. É certo que o nosso país é pobre, muito mais pobre e menos desenvolvido que França, Alemanha e mesmo Espanha. Mas também é certo que nós, portugueses, somos um povo um bocadinho preguiçoso (aqui cai-me o mundo em cima). Cada vez que este é o tópico da discussão, sou quase trucidada, excomungada e apedrejada em praça pública. Mas vá... é só a minha opinião!

As pessoas (pelo menos a maior parte, e é óbvio que há muitas excepções) tem um único objectivo na vida. Dinheiro, de preferência fácil! Para aquela vidinha assim mais ou menos desinteressante, mais ou menos igual à dos outros. Sem esquecer a competitividade que existe em ter mais e melhor que o vizinho, primo ou irmão! Se o outro tem um carro assim, o meu tem que ter mais cavalos, a televisão mais polegadas, e tudo tem que ser maior e melhor! Nem que para isso se corte noutros bens (também) essenciais (formação, experiências, partilha, etc...). O que interessa são as coisas que são palpáveis e que podem ser vistas e comparadas.

Mas o que é que isto tem a ver com o estado do país?
Para mim, tem tudo... É esta mentalidade pequenina, pobrezinha e saloia que nos domina e que faz com que há muito tivéssemos perdido, ou melhor, não tivéssemos conseguido apanhar boleia do comboio europeu.
É verdade que o valor do salário mínimo em Portugal é vergonhoso. Como é que as pessoas conseguem viver dignamente com tão pouco? Saúde, educação, alimentação e habitação custam muito mais que 500€ por mês. Mas também é verdade que a lei do menor esforço impera em muitos lares portugueses!
Já passei pela experiência do despedimento (não por justa causa) e tive que usufruir do subsídio. E fi-lo durante um mês e meio e não descansei enquanto não resolvi a minha vida. Aliás, aparentemente, surpreendi a funcionária do centro de emprego ao informá-la que não iria utilizar o subsídio até ao fim. Ao contrário, vi um senhor a chegar ao centro de emprego de táxi! Pois claro, está desempregado, supostamente fragilizado, mas andar de transportes públicos é uma canseira.

Não sou melhor que ninguém, mas tenho uma posição perante a vida que me distancia da maior parte dos portugueses. A falta de cidadania, o egoísmo social, a tacanhez de pensamentos atrasam-nos enquanto pessoas e enquanto país. Porque um país não é nada... sem pessoas. Sem estas pessoas que assim o constituem.

E por tudo isto, fico triste por ver o nosso Portugalito assim tratado. Temos um clima simpático (muito diferente dos países do norte da Europa), uma gastronomia excelente (na minha gulosa opinião), uma costa extensa e pobremente aproveitada. Mas também temos gentes afáveis e com bom coração que precisam de um rumo dos nossos dirigentes para virarmos isto ao contrário. Quando o bem-estar social geral conseguir suplantar os interesses pessoais, talvez se consiga ver uma luzinha ao fundo do túnel. Eu gostaria muito...

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Inspiração... precisa-se...

Estou assim um bocadinho amuada... trocaram-me as voltas! Outra vez a história do chupa-chupa! Não se faz... Papoila querida, isto empandeirou assim um bocadinho! Olha, e se fores ali dar uma volta chez toi? Queres? 20 minutos depois... Papoila vais é para o fim do mundo porque a coisa empandeirou à séria!
E eu já a piscar os dois olhos a mais um fim-de-semana no Algarve com a àgua do mar a 25ºC...
Para a semana vou ter que ouvir mais elogios... Que maçada!!!

P.S. - Eu peço desculpa pela falta de modéstia mas estou assim um bocadinho muito chateada e preciso de colo de moi-même!

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Quando a esmola é grande...

... o aumento não é proporcional e uma carga de trabalhos adivinha-se!!! Elogios! "I can´t praise her enough. Our diamond. If only I had ten like her...". Dez papoilas??? Não seria demais? Alecrim aos molhos... mas uma Papoila é uma Papoila!!! Shut up and dance, ok!!!

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Silly me...

Um fim-de-semana muito silly, mas muito BOM!!! A aproveitar os últimos cartuchos antes de voltar ao trabalhinho. Não há férias este ano, mas há umas folguinhas extra que sabem a férias... Os joelhos mascararam-se de guarda-redes com umas joalheiras cheias de Icyhot (americanices que funcionam) e que tiram as dores mas não escondem o negro (só para lembrar que quando há escadas não há lugar a pensamentos tontos e distantes).
Um mini escapadela ao Algarve para o adeus ao Verão! Kms para cima e para baixo! Muito sono nestes olhos que têm que estar atentos à estrada... Coça aqui, coça ali, abre a janela, fecha a janela e muitas cantorias...
Descobri o mistério do senhor das bolas: ELE NÃO QUER QUE EU COMA BOLAS DE BERLIM MESMO!!! Lá continuei a insistir na procura das benditas e nada... No domingo cruzei-me com o senhor das bolas... Eu a chegar à praia (11.00 +/-) e ele a ir embora!!! Assim, sem apelo nem agravo!!! Mas vingei-me tanto... À tarde fui a outra praia e estavam umas senhoras a vender as melhores bolas de berlim do mundo e arredores e comi... DUAS!!! Pronto! Está feito! Despedi-me das bolas. Para o ano haverá mais...
Agora mais trabalhinho e muito... Espero que as insónias tenham ficado de férias... Não voltem, por favor! Ainda não estão perdoadas!
Mas eu estou...

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Doentinha...

À conta dos excessos do Verão, ando às voltas com uma intoxicação alimentar! E o senhor das bolas que não apareceu...

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Uma aterragem de emergência...

Eheheheh... Hoje espalhei-me pelas escadas abaixo. Não escorreguei nem tropecei, simplesmente vi tudo a acontecer muito devagar. Uns dez degraus até ao chão, uma queda aparatosa e umas esfoladelas na certa. Em vez disso, não sei bem como, consegui torcer-me e contorcer-me. Levar o joelho ao chão e ficar com o pé virado ao contrário (nem sei como não parti) e levantar-me de imediato com muita elegance, comme il faut, porque só tinha uma dezena de pessoas a olhar para aquele teatro todo no meio da loja AREA nas Amoreiras!!! Lindo!

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Haja paciência...

Quando alguém quer ter sempre a última palavra, será que não percebe que a maior parte das vezes está a falar sozinho?

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Anjos da guarda...

Tenho para mim que ontem ia sendo assaltada, burlada, violentada ou outra coisa qualquer (logo agora que tinha voltado a acreditar no bicho homem devido aos acontecimentos dos últimos dias)* dedução da minha amiga H. Mas se houve a intenção de me fazer mal, ficou-se pela intenção, porque os meus anjos ou anjas sussuraram-me ao ouvido e eu tive uma daquelas presenças de espírito (entenda-se muita lata) que fez deixar o "bandido" sem opção se não ir embora. Acho... mas podia ter corrido muito mal!

O senhor das bolas não apareceu outra vez. Vou ter que mudar de praia...

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Mais um aniversário...

Mais um ano passado (literalmente)... Não foi o meu aniversário, mas foi mais um aniversário. Uma data para lembrar que, apesar dos altos e baixos, muito há a celebrar. A vida, a alegria, a partilha, a generosidade, enfim aquilo que quero que faça parte da minha vida e que por vezes é preciso trabalhar muito para alcançar. Para não deixar fugir em nome de uma palermice qualquer...
Manhã de aprendizagem, tarde de lazer. Faltou o senhor das bolas. Não apareceu na minha praia... quase imperdoável! Mas vá... fica para a próxima.

P.S. - Senhor das bolas, hoje vou voltar à praia ao final da tarde. Combinado?

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Um fim-de-semana com sabor a férias (quase, quase)...

Finalmente consegui ter um dia de "praínha". Não foi o dia inteirinho porque, mais uma vez, tive as responsabilidades de sempre, mas foi como se tivesse sido (quase, quase). O S. Pedro foi amiguinho e presenteou-nos com um belíssimo sol e nem uma ponta de vento. Nem faltou a bola de berlim ao fim da tarde. Mas o melhor de tudo foi mesmo ter tempo para mim, para olhar o mundo, para descansar. Para não fazer nada!
E perdi-me nos outros veraneantes. Sempre muito crítica e por vezes incomodada pelas imbecilidades alheias, ontem fiquei agradavelmente surpreendida pelo comportamento (bom) de algumas pessoas. Uma senhora com quatro crianças na praia. Não sei se eram filhos, sobrinhos, amigos emprestados mas ela geriu a situação com muita alegria e elegância. Sem stresses, primeiro foi com as meninas à água, depois com os meninos e depois de todos devidamente instalados nas respectivas toalhas foi ela mergulhar e quiçá destressar um bocadinho sempre com um olho nos petizes. Terminada a manhã de praia, distribuiu sacolas pela criançada e toca a ir embora. Sem gritos, sem confusões. Uma família perfeita (quase, quase).
No fim do dia e porque o frigorífico ameaçava fazer greve de tão vazio que se encontrava, rendi-me às maravilhas das grandes superfícies. Como as saudades da bola de berlim eram tantas, depois de as ter pago, atirei o troco para dentro da mala um pouco ao acaso. Já no supermercado, ao tirar o telemóvel da mala para verificar a lista das compras, aparentemente a nota de cinco euros caiu ao chão. Não vi, nem senti nada. Uma "multidão" a chamar. E olho para trás e um senhor a correr com a nota a dizer que tinha caído da minha mala... Fiquei agradavelmente surpreendida. Ainda há gente honesta... (quase, quase).
Um almoço infindável de família (alguma) com direito a mergulhos dentro e fora da piscina e um regresso a Lisboa a cento e cem para poder dar um saltinho a Setúbal para ver e ouvir os Deolinda ao vivo. E mais uma vez, uma voz a chamar um senhor pelo seu nome porque a sua carteira com documentos e algum dinheiro tinha sido encontrada no recinto...
Pura descontração... só falta uma noite de sono reparador (quase, quase).

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Ena, ena, ena (ou trena!)

Depois de muito stress e muito trabalho e muitas noites sem dormir, consegui fechar os olhos durante nove horas. Não foram nove horas seguidas de descanso profundo, mas já deu para enganar o Tico e o Teco. De volta ao mundo dos vivos...