quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Proposta indecente...

Uma pessoa arrasta-se pelo El Corte Inglès para ver electrodomésticos, coisas não tão interessantes mas necessárias.
Pergunta para a frente, pergunta para trás acaba por fazer uma encomenda (sem compromisso) do objecto que anda há namorar há não sei quanto tempo. Dos electrodomésticos passa para a puericultura (sobrinho mais querido desta tia babada) e sem dar por nada encontra-se no meio de televisões e telefones e outros gadgets. O aborrecimento é tal que sente uma necessidade urgente de açúcar. Avisa que vai descer ao menos qualquer coisa para comer um doce (conventual). Sugerem uma ida aos Pastéis de Belém. I rest my case. 


Bamby...

Burra, totó, parvinha e outros adjectivos similares aplicam-se maravilhosamente à minha pessoa.

Ainda consigo ficar surpreendida cada vez que utilizo uma casa de banho pública (e desta vez foi no El Corte Inglès, não foi uma chafarica qualquer) e vejo senhoras (algumas pseudo chiques) a entrar e a sair sem passar sequer as mãos por água.

Ontem, aqui no bairro, cruzei-me com um automobilista que atirou um monte de papeis rasgados pela janela e uma senhora, toda empoada, que colocou muito sorrateiramente uma bola de papéis amarfanhados no canto de uma garagem.

Odeio pobres… de espírito e de maneiras!

terça-feira, 23 de setembro de 2014

Passar pelo intervalo da chuva...

Foi o que me aconteceu ontem. Literalmente.
Saio de casa em direcção à Av. Conde Valbom e, em piloto automático, esqueço-me de sair para a Praça de Espanha e continuo para Sete Rios. Tudo entupido, parado, estagnado. A hora de antecedência com que tinha saído de casa resumia-se agora a uns míseros dez minutos. O nervoso miudinho e o receio de chegar atrasada tomam conta de mim. GPS e mapas para a frente e para trás decido cortar para a José Malhoa e seguir pelo El Corte Inglès até à Filipe Folque. Estaciono o carro e ando meia dúzia de metros a pé debaixo de uma chuva miudinha. A chamada chuva molha parvos.
Em conversa desabafo que basta uns pingos e Lisboa paralisa. Nada mexe. A seguir falam-me em dilúvio mas desvalorizo o exagero típico de administrativos enfadados.
À noite vejo as notícias. Sem mais comentários.

quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Sabes que estás a ficar chalupa...

… quando, já deitada, decides trocar o iPad por um livro como companhia para adormecer e ao pousares o iPad, apagas a luz e abres o livro para ler. 

Pára tudo...

Inventei uma receita. Parecendo que não, é uma coisa que me deixa imensamente feliz. Não direi realizada, até porque a minha área de acção não tem nada a fazer com a pastelaria/doçaria, mas muito satisfeita mesmo.
Muito provavelmente, tudo aconteceu como acontece aos demais: 200gr de gosto, 100 de dedicação e interesse, uma pitada de curiosidade, criatividade q.b. e a falta dos ingredientes necessários.
O jantar era de família e a irmã (recém-mãe) afasta-se dos frutos vermelhos, cítricos, chocolate, frutos secos e mais um sem número de outras coisas. A cada ingrediente novo da lista proibida, eu a via as receitas na minha cabeça a serem postas de lado sucessivamente. Sentia-me num colete de forças. Estava também limitada em tempo, só tinha uns valiosos 45 minutos para apresentar uma coisa decente. Junta ingrediente novo, troca este por aquele, adapta aqui, acerta ali e ainda constato que nem ovos tenho em número suficiente. O drama, a loucura, o caos. Junta-se iogurte, adiciona-se claras em castelo que não faziam parte da receita original inventada e fingers crossed. Vai ao forno, decora-se a gosto e serve-se com muita humildade. Et voilà: sucesso familiar.
Entre o nervosismo de a coisa não sair bem e a rapidez com que foi devorada, não sobrou nem uma fotografiazinha para a posteridade. Damn it! 

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Curtíssima...

Há precisamente 45 dias que não dormia em Moscovo e já tinha esquecido este stress. Tinha outros tão ou mais corrosivos.

quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Ontem deu-me para isto, isto e isto...

Parabéns, Mãe!

Ou como transformar uma caderno sem graça num notebook vintage!

Ao S. Pedro é que lhe deu para estar num pranto o dia inteiro!

segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Queridos, não tão queridos...

Lá uma vez quando o rei e a rainha fazem anos, portanto umas duas vezes no ano, sento-me a ver o Querido, mudei a casa! Hoje foi o dia, um almoço um bocadinho tarde e os olhos a passar pela TV. Eles planeiam, mudam, melhoram, lavam a cara, querem ser engraçadinhos mas pelo meio aparece sempre um ou outro a reclamar que o pé direito é muito alto, ou o papel de parede é difícil de acertar, ou a área é muito grande e há muito para fazer, ou há muita reciclagem, ou muitas pinturas, ou a área é muito pequena e não cabem lá todos ou têm que partir muito, ou têm que colar por cima, ou ou, ou, ou…
Oh, senhores, ao fim de tantas temporadas já se deixavam de tantas lamúrias, não?
Para além de renovar umas quantas casas e, efectivamente, fazerem umas famílias felizes, não é também objectivo do programa incentivar as pessoas a fazer umas melhorias nas suas casas, não terem receio de começar umas obras e até se inspirarem no programa?
Com tanta queixa, fiquei logo cheia de vontade de virar a casa de pernas para o ar.

Oinc, oinc...

Há gente que perde belíssimas oportunidades para enfiar a viola no saco.
Pessoa que pela sua posição/relação, no meu entender não devia fazer este tipo de comentários. Digo eu, pessoa esquisitinha.
Após ter percebido que nesta maison existe uma rotina de higiene pessoal diária que, muito provavelmente, ultrapassa largamente a sua, acha que pode fazer piada sugerindo que eu tenha sido pato noutra vida. Para continuar esta alegoria zoológica, ocorreu-me perguntar-lhe se os porcos eram familiares mas achei melhor não alimentar confianças desnecessárias.

sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Bom dia...

Com filtro, com moldura, com rosas e com todas aquelas coisas que, supostamente, fazem bem logo pela manhã, todas as manhãs.