quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Isto não é um post publicitário nem anti...

Ontem, arrastada pelo amor fraterno, fui a uma apresentação da Bimby e do alto do meu pedestal de papel pardo (ou parvo!), mas certamente com uns trejeitos a roçar a arrogância, dividi de imediato os utilizadores da Bimby em dois grupos: os que sabem cozinhar e os que não sabem. Os que sabem utilizam-na como um robot de cozinha bastante completo mas, na minha opinião, não óptimo, e os que não sabem como fogão.
Como liquidificador e picadora e pulverizadora! (o que eu me ri) parece ser competente, já como batedeira deixa muito a desejar. Claras em castelo talvez 6 (e a confirmar) de cada vez e aqueles acessórios para as massas duras são brincadeirinha, digo eu que em três horas atribuí-me uma estrela Michelin por comparação aos demais participantes. Aqui e em minha defesa, tenho a referir que já mencionei aquela coisa da arrogância que se me acomete de quando em vez umas linhas acima.
A grande vantagem da Bimby é que reúne num único gingarelho vários pequenos electrodomésticos mas pela mesma razão não os ultrapassa, excepto aquela coisa do molho béchamel e semelhantes que vai cozinhando e mexendo simultaneamente evitando aquela posição estúpida de estar em pé agarrada ao fogão de colher de pau em movimentos repetitivos. Pronto, aí dá dez a zero a qualquer outra ajuda que eu, pelo menos, conheça.
Tudo o resto são…er… nem sei explicar. Mas as perguntas dos presentes eram tão… hum… patéticas que receio estar a tomar o todo por meia dúzia de gatos pingados e estar a incorrer numa grande injustiça bimbólica.
Desde a questão do arroz de tomate nunca chegar a cozer na bendita da machine por ter sido adicionado uma colher de açúcar, à incapacidade de fazer uma base de maionese simples e adicionando sabores posteriormente, passando pela ordem dos vegetais a serem picados para um simples refogado houve questões para todos os meus desgostos.
Não tenho Bimby, não estou a pensar vir a ter uma, embora não exclua a possibilidade de mudar de ideias, mas o que achei tonto (sim, tonto!) é as Bimbolíacas acharem-se a última Coca-Cola do pedaço e haver ali um je ne sais quoi de seita. Ou estás in ou fora daqui sua anti-Bimby desclassificada! Como cozinhar sem Bimby fosse viver uma escravatura moderna debaixo da mão pesada do fogão e da varinha mágica. 
Get a grip, ladies!

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