Tenho dois afilharados: um grande e um mais pequenino.
O grande é grande em altura, tens braços e pernas do Wally e calça o 46,5 (o que deixa a mãe em ponto de rebuçado quando o professor de educação física envia a lista do equipamento a comprar) mas é uma criança. Ainda é uma criança, o meu outrora coelhinho da Páscoa. Num almoço em família e no meio de vários acepipes havia bolo do caco (hum... com manteiga de alho, um pecado permitido em dias de festa). Ele perguntou vezes sem conta o porquê de comermos o bolo do caco com as entradas (uma vez que era bolo!). Lá lhe foi explicado que era pão. Ao que ele ripostou que não percebia porque é que há pão bolo do caco e bolo pão-de-ló! Tem razão, este petiz!
Para não ficar atrás, o afilharado pequenino que é esperto como tudo, tem um amar tão doce e para garantir lugar no mundo dos crescidos nunca deixa ninguém sem resposta. Nunca, mesmo! Ao colo em frente a um espelho foi-lhe perguntado quem era aquele que ali estava. Com dois anos e meio responde é o ESPELHO! Fim da conversa e de perguntas óbvias, sim?!
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