sábado, 16 de novembro de 2013

Coisas...

Considero-me livre (no que é suposto sentirmo-nos livres na sociedade em que vivemos), arejada (por vezes tipo corrente de ar) e sem preconceitos de mentes apertadas que por aí proliferam a cada esquina. Mas a verdade é que acabei de cortar a última frase a um email que estava a enviar para um amigo gay com receio de ferir susceptibilidades. É que este amigo gay não é um maluco, extrovertido, bicha louca, descontraído, bon vivant como a maior parte dos gays que conheço, e conheço alguns. Este amigo (gay ou não - a mim pouco me interessa) é correcto, bom amigo e talvez até um pouco old-fashioned para algumas modernices desta nossa sociedade fast food. E, quando quis referir-me a uma outra pessoa que está sempre inquieta, on the go, em português com o fogo no rabo ou com picos no cu, achei que, se calhar, esta nossa língua poderia estar a ir além da minha intenção e decidi jogar pelo seguro. Uma coisa é a descontração total com muito riso à mistura outra coisa são palavras escritas a seco... às vezes difíceis de digerir.

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