sábado, 26 de novembro de 2011

Greve de portugueses...

Ontem foi dia de greve e ontem eu queria regressar a este Portugalito (de tanga, não da tanga!). Poucos voos disponíveis, claro está! Mas depois de chegar a Frankfurt e já com o regresso confirmado foi esperar... esperar... até todos os passageiros (maioritariamente portugueses) verem a luzinha verde que permitia o embarque. O discurso foi feito em alemão, em inglês e num português abrasileirado (ainda não percebi porquê mas é sempre assim) e eis que em vez da fila normal de acesso à porta de embarque só vejo um aglomerado de pessoas aos empurrões, a esbracejar e com ganas de aniquilar quem ousasse passar à frente. Eu, mariquinhas como sou, deixei-me logo ficar para trás (queruzes, queredo!). A cena foi de tal forma insólita que a senhora da companhia aérea acabou por dizer que não valia pena aquele stress todo porque havia lugar para todos. Ora aquela coisa é um avião, não um autocarro ou comboio que fecha as portas e pronto... quem entrou, entrou... quem não entrou, espera o próximo! Não! Parece-me a mim haver toda uma logística de suporte a este meio de tranporte  que o diferencia dos restantes: ele é imigração e alfândegas e controlos de segurança e tira sapatos e cintos e líquidos e bling blings e o diabo a sete! A uns passos de distância só pensei... Ai, que labreguinhos que somos!!! 

2 comentários:

Com Duas Pedras de Gelo disse...

É assim que nós somos: Para o bem e, normalmente, para mal!

Papoila Bem Me Quer disse...

Quero acreditar que temos capacidade para ser melhores... mas é preciso deixar de olhar para o próprio umbigo!