Só ouço lamentos contínuos. Ai que está frio, ai que chove, ai a seca e os cereais, ai que o Verão passou ao lado, ai a Primavera (a falta dela ), ai enviem-me para o Sul. Ai, ai, ai!
Pois que 11ºC não é assim tanto frio (nem mesmo para o nosso Portugalito!). Hoje às 07.00 da manhã Lisboa acordou com 2ºC. Um bocadinho fresco, está bem! Mas eu às 11.00 já inalava -25ºC. Um gelo inibidor de qualquer actividade que não seja ficar na cama ou debaixo de um chuveiro quente. E com menos de 5 horas de sono e castigar-me por ter passado a noite na converseta, hoje era dia de inventário de uma reestruturação feita em cima do joelho e lá vamos nós fazer aquilo que mais ninguém faz. E peguei num senhor colega e numa menina colega e cheios de vontade fomos fazer frente a esse grande bicho papão. E tudo corria sobre rodas, com muito pó e com a descoberta de vestígios de uns residentes roedores quando uma outra equipa decide avançar com a sua tarefa que implicava portas abertas para a rua. Olhámos por cima do ombro e continuámos na nossa contagem frenética. Rapidamente calculei (mal, muito mal!) que 10 minutos com a porta aberta para quem anda a subir e descer escadas, no tira e põe, no soma e subtrai não iria fazer grande diferença. Em dois minutos a caneta deixou de escrever e todos correram em busca dos casacos siberianos e das luvas do urso. Que belo inventário feito em modo abominável frente fria...
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