domingo, 29 de novembro de 2015

Dos Pastéis de Belém...

Talvez vá lá menos vezes do que gostaria mas seguramente mais vezes do que deveria ou pelo menos consumo o suficiente (mais do que!) para adiar continuamente uma nova visita. Eu tento (não muito, claro) mas não consigo saciar-me só com um pastelinho - sou só eu que acho que estão mais pequeninos? 
E embora o espaço fuja ao conforto de uma pastelaria mais tradicional, gosto dos azulejos a forrar as paredes, o balcão de atendimento a trazer, a quem se lembrar, memórias de outros tempo e o aroma constante de bolos acabados de sair do forno. E até gosto das mesas fora de moda que ainda não serão vintage mas certamente pertencem ali. O que não gosto mesmo nada é das cadeiras que alguém achou que sim. Pois, para mim é não!

Também não gosto da insistência de algumas pessoas que dizem que ao lado (não sei onde) é que fazem os verdadeiros Pastéis de Belém e que esta receita foi conseguida de forma pouco legítima e que estes nem são assim tão bons como os outros. Não conheço os outros, até poderão ser melhores mas dizer que estes não prestam parece-me injusto, incorrecto e muito redutor (vistas curtas, neste caso paladar - é o que é!).

Este post foi escrito em parceria com o meu estômago (satisfeitíssimo)!

4 comentários:

Anónimo disse...

A bem da verdade, a minha experiência nos pasteis de Belém já tem uns anos, mas sou de opinião que existe uma certa sobrevalorização da coisa. E refiro-me estritamente ao sabor dos pasteis. Admito que a envolvência do espaço, refletida numa fusão de emoções, memórias, companhias e sabores, possa ser valorizada por cada um em função dos momentos ali experienciados (enfim, filisofia barata...).

Papoila Bem Me Quer disse...

Eu gosto de Pastéis de Belém. E até hoje nenhum pastel de nata que eu tenha experimentado retirou o pódio ao meu Pastel de Belém mas aceito que haja melhores. Eu é que não conheço.
O que me tira a paciência, a bem da verdade já sou uma senhora de uma certa idade e a paciência tem andado ausente, são os fundamentalismos das pessoas (de algumas!).
Apesar de as filas continuarem intermináveis e de eu, pessoalmente, não ter notado nenhuma diferença no sabor (só no tamanho mas deve ser da malfadada crise), parece que virou moda dizer mal dos Pastéis de Belém. Ah e tal, não prestam! Não prestam?
Até poderá haver melhores e haverá, certamente, pessoas que não gostarão de Pastéis de Belém mas dizer mal por dizer mal é coisa que me deixa coisa dos nervos (pun intended).
Deve ser da idade, estou uma velha rezingona é o que é!

Anónimo disse...

"...estou uma velha rezingona é o que é!" Agora percebo o porquê da defesa intransigente da classe idosa há uns posts atrás.

Papoila Bem Me Quer disse...

Touché!