Para além de quererem que eu me mude de armas e bagagens aqui para Zurich de cima também insistem que eu sou a melhor do mundo e arredores e que bom, bom seria mais uma dúzia de Papoilas no país do chocolate (uma ideia arrepiante, essa de ter concorrentes ferozes a prejudicar o meu stock).
Agora à sobremesa foi debatido o outro assunto que ocupou grande parte do dia (e da noite também), essa coisa de máxima importância e de relevância mundial: este meu código genético. A questão residia na minha falsa portugalidade (defendida por eles, impugnada por mim). Passou-se à portugalidade dos progenitores e também não levaram a bicicleta para casa. Concluíram, então, que eu, Papoila lá do jardim falido, sou a portuguesa mai linda que já alguma vez viram ou imaginaram.
Esta gente põe qualquer coisa ilegal no chocolate ou no queijo ou em ambos (só pode!) mas que saio daqui com o ego em modo balão de hélio, lá isso saio!
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