segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Um fim-de-semana com sabor a férias (quase, quase)...

Finalmente consegui ter um dia de "praínha". Não foi o dia inteirinho porque, mais uma vez, tive as responsabilidades de sempre, mas foi como se tivesse sido (quase, quase). O S. Pedro foi amiguinho e presenteou-nos com um belíssimo sol e nem uma ponta de vento. Nem faltou a bola de berlim ao fim da tarde. Mas o melhor de tudo foi mesmo ter tempo para mim, para olhar o mundo, para descansar. Para não fazer nada!
E perdi-me nos outros veraneantes. Sempre muito crítica e por vezes incomodada pelas imbecilidades alheias, ontem fiquei agradavelmente surpreendida pelo comportamento (bom) de algumas pessoas. Uma senhora com quatro crianças na praia. Não sei se eram filhos, sobrinhos, amigos emprestados mas ela geriu a situação com muita alegria e elegância. Sem stresses, primeiro foi com as meninas à água, depois com os meninos e depois de todos devidamente instalados nas respectivas toalhas foi ela mergulhar e quiçá destressar um bocadinho sempre com um olho nos petizes. Terminada a manhã de praia, distribuiu sacolas pela criançada e toca a ir embora. Sem gritos, sem confusões. Uma família perfeita (quase, quase).
No fim do dia e porque o frigorífico ameaçava fazer greve de tão vazio que se encontrava, rendi-me às maravilhas das grandes superfícies. Como as saudades da bola de berlim eram tantas, depois de as ter pago, atirei o troco para dentro da mala um pouco ao acaso. Já no supermercado, ao tirar o telemóvel da mala para verificar a lista das compras, aparentemente a nota de cinco euros caiu ao chão. Não vi, nem senti nada. Uma "multidão" a chamar. E olho para trás e um senhor a correr com a nota a dizer que tinha caído da minha mala... Fiquei agradavelmente surpreendida. Ainda há gente honesta... (quase, quase).
Um almoço infindável de família (alguma) com direito a mergulhos dentro e fora da piscina e um regresso a Lisboa a cento e cem para poder dar um saltinho a Setúbal para ver e ouvir os Deolinda ao vivo. E mais uma vez, uma voz a chamar um senhor pelo seu nome porque a sua carteira com documentos e algum dinheiro tinha sido encontrada no recinto...
Pura descontração... só falta uma noite de sono reparador (quase, quase).

1 comentário:

Anónimo disse...

Há dias assim, quase (quase), perfeitos.:)