domingo, 5 de dezembro de 2010

Bolas, bolas, bolas...

... e voltando ao dia em que comprei 84 bolas de Natal para a minha árvore não ficar sozinha e com frio, lembro-me de ter ouvido no rádio do carro a crítica à entrevista (tentativa) de Hugo Cadete a Jorge Jesus. Pois que não gosto de futebol que, na minha muito pouco entendida e modesta opinião, não passa de um grandessíssimo lobby para alguns senhores fazerem figura e acumularem uns tostões. Pois que apesar de ser de Lisboa e quase todo o lisboeta ter um clube no coração, o meu continua vazio (em termos futebolísticos) e portanto não tenho favoritos nem preferidos e sou completamente isenta no que vou opinar.
Eu até considero o treinador Jorge Jesus um senhor que, coitado, não sabe comunicar muito bem. Engasga-se, repete-se e faz aqueles barulhinhos horríveis para entreter os ouvintes e dar-lhe tempo para pensar no que vai dizer a seguir (bengalas de comunicador). Mas não está sozinho. Parece ser requisito comum para entrar no mundo da bola. Falar pouco e mal. Mas gostei (amei) que ele mandasse o senhor Hugo Cadete à fava, quando este puxa dos seus galões de jornalista com poderes extra especiais para decidir toda e qualquer pergunta que lhe dê na real gana fazer...
É esta presunção/arrogância que cobre alguns jornalistas que escapa ao meu entendimento. Consideram-se uma classe acima dos mortais. É certo que a opinião pública tem muita força e eles, jornalistas, têm em mãos algum (muito) poder para manipularem as massas. Mas não serão todos. Alguns destacar-se-ão, sem dúvida, os outros (como em qualquer outra área) vão atrás. E como vivemos num mundo instântaneo e consumista, há quem se ponha em bicos de pé para aparecer, a qualquer custo. Até caírem no ridículo absoluto de ficarem a falar sozinhos. Então XAU!!!

Sem comentários: