quinta-feira, 10 de março de 2011

Então um dia tão importante...

... e só falo de champagne?! Um presente é um presente (e é muito bem recebido) e eu não gosto de ser mal agradecida! E por isso veio aqui parar aquele champagne! Foi uma simpatia dos coleguinhas, uma brincadeira, um pretexto para umas horas bem passadas à conversa escorreita e desinibida.
E o verdadeiro significado do dia da mulher? Não será mais que isso? O dia da mulher em si representa(rá) todo um significado maior de igualdades e respeito que eu nem sequer consigo conceber uma vida sem (isto está um bocado traduzido à letra, mas este adiantado de hora, por estes lados, não permite melhor). 
É óbvio que estes direitos, que hoje tomamos (alguns) como garantidos e universais, levaram muitas gerações a conseguir e não serão tão universais assim. E não, não é necessário tomar como exemplo o mundo islâmico. Outros exemplos moram mesmo mesmo aqui ao lado. Este dia 8 de Março poderá e deverá ser uma data, um marco, uma referência e/ou um lembrete por vidas passadas muito diferentes das nossas. 
A minha comichão começa, não com a celebração universal da data em si mas, com expectativa da mulher (algumas) em terem tratamento diferencial neste dia. Mas esta data não encerra o oposto? A igualdade e não a diferenciação? É que baralha-me o espírito ouvir mulheres afirmarem que neste dia esperam isto, aquilo e mais um par de botas. Se se fala de respeito, consideração e direitos... eu espero-o todos os dias. 
E já que se fala em igualdade, mencione-se também a igualdade de deveres. É que direitos, todos gostam de reivindicar. Direitos, direitos, direitos. E os deveres, serão esquerdos? Cruzes, canhoto que não foi assim que me fiz gente. 

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