domingo, 5 de junho de 2011

E só não sou bruxinha...

... porque me falta a vassoura - e que bom uso faria eu dela nesta e noutras situações idênticas - mas tenho um caldeirão mágico - estou quase lá, mas isso daria outra história! E ando a pensar seriamente (not) em abrir um escritório/consultório - não sei bem qual a definição mais correcta - de adivinha/maga/bruxa - uma coisa destas mas em rentável (muito, de preferência!). Passava a adivinhar o futuro dos clientes/pacientes - creio que muitos deles sofrem de qualquer coisinha - e já que eu tenho o dom... era só fazer uso dele em prol dos demais e facturar em vez de andar aqui a queimar pestanas e cabelos e tudo o que é inflamável como, por exemplo, a paciência.
Eu tinha um feeling sobre os voos de hoje e não é que acertei na mouche (quase). Só não consegui adiantar que a escolha teria que ser minha. Sim, foi-me proposto pelos senhores fofinhos da Aeroflot - eu já disse que eles eram fofinhos? - a perda da bagagem ou do avião, à minha real escolha! Gostei... e muito! Especialmente da justificação da senhora do uniforme azul escuro. Segundo a informação desta companhia de bandeira - agora é tendência falar em bandeira, dá um ar mais solene - eu tinha (e tive!) que escolher entre apanhar o avião ou receber a bagagem no destino, porque alguém - eu que não sou de intrigas, não digo quem são os fofinhos em causa - se recusou a processar o meu check-in devidamente. E em vez de a bagagem ser entregue no destino final, como aconteceria numa situação normal não russa, fizeram-me passar pela imigração, recolher a bagagem, passar pela alfândega e fazer novo check-in quando, no mundo normal das pessoas que andam por esse mundinho fora de armas e bagagens, bastaria estar em trânsito (gíria de aeroportos, parece!). Sair de uma passarola, procurar a porta de embarque da outra passarola e continuar o percurso descansada e feliz! Obviamente perdi o voo!!! Para a cereja em cima do bolo ser ainda mais doce, o aeroporto onde esta odisseia teve lugar foi o de Frankfurt que é, para quem conhece, um aeroporto pequenino e com poucos passageiros e muito fácil de andar com as malas às costas entre terminais, emissões de novos bilhetes e todo o processo normal de envolve uma viagem de avião.
Um dia fofinho rodeado de pessoas fofinhas que deixam recordações, também elas fofinhas (um bocadinho atrasadas, mas pronto...como dizia o outro... haja saúde!).

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