quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Take II...

Mais um dia de clausura ou retiro ou seja lá como lhe queiram chamar. Mas hoje não me apeteceu aturar ninguém. Acordaram-me cedíssimo com o telefone e uma pergunta parva. Acordei o Tico para responder à pergunta. Já que estava acordada, vi o mail, respondi ao que tinha que responder (versão Papoila seca!), li umas páginas e decidi que devia voltar a dormir. Voltei a acordar com o telefone e outra pergunta parva (da mesma pessoa)! Já não eram horas de dormir e achei que devia despertar para a vida. Assim de repente, parece que obliterei dois dias à minha vida. Não sei. Talvez não. Isto tem estado em ebulição e alguma coisa vai acontecer. E alterno entre o sonho, uns pensamentos (parvos?!) e as leituras e volto ao princípio quando me aborreço.
Eu sei que sou estupidamente honesta (estou no sítio errado, estou no sítio errado, senhores!), acho que chego mesmo a roçar a burrice mas totó é que não sou e não danço ao som da música que tem estado a tocar. E, molinha como sou, normalmente magoo-me. Enervam-me. Acabo sempre a apanhar cacos. Mas quando abusam (muito, mas muito mesmo!), chateio-me e depois acabou-se. Daqui já não levam mais nada. E parece ser esse o modo em que estamos a entrar. Trabalho de equipa e tal mas vejo cada um com a sua agenda (interesse) e o resto são batatas. Ora mentiras e imposturices é que não. So sorry mas não consigo digerir. Não passa. Ora desafiada (e muito apoiada) por sôdona chefinha querida, outras oportunidades surgirão. Talvez mais incertas, talvez mais trabalhosas. Muitas interrogações. E a essas interrogações ando eu a tentar encontrar respostas... Ano novo, vida nova e fosse eu mais organizada e mandava tudo às urtigas. Com muita pena minha, não posso. Mas como, apesar de ter vendido à alma ao diabo, não estou presa, parece-me que está na hora de começar a olhar para outro lado e arranjar outra camisola para vestir. Talvez uma mais fresca, que eu cá não gosto de me sentir uma cebola com tantos agasalhos. Um passo de cada vez. E amanhã será outro dia.
Só preciso de acreditar mais em mim e organizar-me! ORGANIZAR-ME!

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