segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Este meu affair perigoso...


Eu amo (dependo de) chocolate negro, amargo, quase quase a saber a pneu (o 100%). E não sei se pela ausência de afectos, stress, ou distância da minha outra vida, entupo-me de chocolate quando "faço bonecos de neve o ano inteiro" = trabalho. Esta expressão não é minha, foi-me presenteada por um amigo muito querido cujo propósito da sua existência para ser irritar-me, provocar-me e espicaçar-me até eu responder à letra. Assim, taco a taco. E, apesar destes milhares de quilómetros de distância, mantemos esta amizade quase virtual que me faz sentir assim um bocadinho mais próxima do Portugalito que me acolhe a cada regresso.
Mas voltando ao chocolate, coisa mais linda que inventaram, eu nem me considero especialmente gulosa. Embora adore ser a alquimista de serviço na cozinha lá de casa, normalmente faço-o para os outros. Provo, claro, mas não sinto a necessidade dos doces para o meu equilibrío diário. Mas quando recebo guia de marcha (outra expressão carinhosa do mesmo amiguinho), não vivo sem este complemento na minha grande e pesada mala do Sport Billy, como se de uma pressão galopante se tratasse e me toldasse o juízo (ou a falta dele) por completo. Sejam trufas, amêndoas cobertas, tabletes ou bombons... vale tudo. Quanto mais simples e amargo melhor... e assim, ando sempre contentinha, que é o que se quer para contrastar com os ânimos dos demais. E viva o chocolate!

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