sábado, 22 de janeiro de 2011

Pois, pois...

Há quem justifique tudo e mais um par de botas com um belíssimo comportamento gera comportamento e pronto, trigo limpo farinha amparo! Boa desculpa, melhor justificação ainda. Mas tenho para mim que ando é com um ataque de mau feito daqueles... Acho que o meu lado lunar chegou para ficar! Ou isso ou  a idade deixa-me cada vez mais intolerante...
O coleguinha tarado foi embora (graças a tudo e a todos), por favor vá de retro e não volte mais! Mas, para o lugar deste, veio um coleguinha parvo! Não sei qual deles o pior, confesso! É tão feioco (sim, não é nenhuma beleza, mas refiro-me mesmo à sua essência).
Inoportuno, aborrecidíssimo, deselegante (para não dizer, bronco), cagari-cagaró e com ares (é mais corrente de ar) de importante.
Eu, que vejo bem à distância, tirei-lhe logo a fotografia, mas em nome de uma cordialidade obrigatória dei-lhe sempre o benefício da dúvida! Até hoje!
Hoje tirou-me do sério, fez-me levantar da mesa e deixá-lo sozinho com as suas teorias de Lafayette e Betty Bourgain que é como quem diz bullshit!
O pai de outro colega morreu (ontem). A notícia foi dada hoje. O colega está triste (normal!), mas não quer ir para casa porque diz não ter um relacionamento próximo com a família paterna. Nós, os colegas, damos apoio, algum conforto e palavras possíveis. Convencemo-lo a ir para casa, para junto dos seus (amigos, familiares, whoever), para tirar uns dias e digerir o turbilhão de emoções pelo qual está a passar.
Coleguinha parvo puxa dos galões e fala mais alto. "Vai para casa, porque se não fores a tua família mais tarde vai cobrar, mesmo que não gostes deles. Vão atirar-te à cara a tua ausência!"
Palavras tão sábias e adequadas à ocasião! O que esta pessoa consegue irritar-me só pelo facto de respirar... (perto)! Vá respirar longe, senhor!

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